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Congo. Dele o Rei e a Rainha. O Juiz e a Juíza. Devotos do rosário, para os jesuítas uma guirlanda de flores oferecida para Nossa Senhora toda vez que se terçam aves marias padres nossos e jaculatórias. Assim, desde mais de trezentos anos existe a Irmandade que, do Congo quiçá, juntam os homens rosário de escravos, seus ritos seus mitos aos da religião permitida.
Canta dona Nilza Geraldo dos Santos para a Mãe África; e canta desenrolando o imaginário sudário, a vos homens que passam, a dor no rosto estampado em suor e sangue quem sabe o rosto escravo aviltado, do escravo sacrificado e amordaçado qual Anastácia a Negra Linda, do varonil Zumbi, pelos traços do Senhor Cassiano, revivido em força e revolta.
Igreja do Rosário, nos ermos da Villa afastada da Sé, construída pelo trabalho dos que nos dias santos estavam livres para trabalhar pela sua irmandade. Dali expulsos quando, crescida a villa, os homens bons precisavam de espaço para o progresso. Payssandu, levanta-se nova igreja em um mil novecentos e pouco, ao lado do circo do Piolim, Abelardo Pinto, num largo de muita lama se chovia, muito pó no estio. O senhor Cassiano lembra-se de tudo. E conta, apontado o dedo de desenhista molda na paisagem atual de 1987 o distante ano trinta quando emocionando se ergue o Martinelli, primeiro de muitos a tapar o céu.
Polly Ferman ( Habaneras milongas tangos produzido por William Dahglian em disco da PAMAR ) :
Youkali de Weill
Perpetual Tango de Satie
Tango dos Fratellini de Milhaud
Habanera de Chabrier
Pesante de Stravinsky
E Dança dos Espíritos Abençoados de Gluck da ópera Orfeu e Eurídice
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